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segunda-feira, 23 de junho de 2008

Descadeirando.

Gente, pode continuar mandando histórias, quantas quiserem, sejam elas acontecidas com você ou com alguém conhecido!Também adoraria receber histórias masculinas. Convenhamos que existem mulheres péssimas na cama, e as vezes é bom ler sobre. Além de rir bastante,
a gente descobre o que NUNCA fazer com um homem e o que fazer pra evitar gafes sexuais!

Ah, e obrigada pelos comentários! Eles são um grande incentivo pra que esse blog continue em meio ao caos do fim de semestre! Agora chega de blábláblá e vamos logo ao que interessa...

Lembram-se daquele meu namorado com quem eu tive alguns problemas com móveis? Pois bem, esse caso aconteceu quando ainda namorávamos.

Namoro a distância é o caos. Só quem se aventurou a tal idiotice sabe do que estou falando. Nós estávamos juntos já havia um tempo quando o Ricardo se mudou para outra cidade que ficava bem longe; fato que fez com que nossos encontros diários viessem a ocorrer no máximo duas vezes ao mês.

Com aquele fogo que não tinha tamanho eu passava o mês subindo pelas paredes esperando o bofe voltar para me visitar.
Depois de um belo tempo de espera, ele voltou pro meu aniversário e fomos fazer uma comemoração à altura. Separei um verdadeiro arsenal sexual para garantir a diversão no motel. Eram camisinhas, lubrificantes, géis, halls, leite condensado, vinho, chocolates que ganhei de presente, lingeries... Ele passou na minha casa para me buscar usando traje social (confesso que minha tara por trajes sociais supera qualquer tara por fardas/uniformes!) enquanto que eu já escondia debaixo da roupa uma cinta-liga preta rendada completa!
A noite prometia como era de se esperar. Ele foi um dos melhores homens que já passou pela minha vida, pena que era galinha. Ele faz o tipo que é gostoso, anatomicamente perfeito, carinhoso, sabe fazer a coisa bem feita e corresponder a todas as expectativas femininas...
Atendia muito bem ao meu leve sadomasoquismo, entendia de Kama Sutra e tinha fôlego para acompanhar meu ritmo!
A primeira, como sempre é mais rapidinha... 20 minutos. De frente, de costas, de lado, de quatro, de pé, de todos os jeitos e em 20 minutos eu estava lá largada na cama. Aí veio a parte fofinha da coisa (que agora não nos interessa) e mais tarde, na instigante posição “de conchinha” a coisa começou a esquentar de novo!

Aí a coisa começou a valer à pena e ficar mais selvagem, com direito a tapas na bunda, mordidas, puxões de cabelo e, off course, muitos malabarismos sexuais. Depois de muito sexo em posições beeem incomuns concluímos lindamente a noite, regada a um ótimo vinho!
Como era o meu aniversário, saímos do motel e fomos pra uma chopperia nos encontrar com uns amigos e continuar a comemoração. Ao saírmos da chopperia, meu corpo já tinha “esfriado” eu reparei uma dorzinha chata pra andar, mas nem liguei e fui embora feliz da vida.
No dia seguinte ao me levantar, quase cai deitada! Uma dor insuportável no quadril que descia para as coxas e mal me deixava andar! De primeira pensei na massagista, mas era sábado e a clínica não abria aos sábados. Corri atrás do telefone da mulher feito louca até que consegui o celular de uma outra massagista através da mãe de uma amiga(só nas gambiarras...). Liguei e contei sobre uma dor insuportável que eu desconfiava ser o nervo ciático. Consegui o horário com a mulher e fui toda torta pra lá com minha mãe do lado.

Como estava totalmente sem condições de caminhar até lá, dependi da mamãe pra me levar à massagista. (Que situação bonita né? A mamãe levando sua filhinha descadeirada de tanto meter até a massagista.)
Jesus, aquela mulher não é de Deus. Definitivamente ela NÃO é de Deus! Eu não me lembro de ter sentido dor parecida em toda minha vida! Ela me deitou de costas e subiu em cima de mim. Massageava com força, apertava a lateral do meu quadril e ia descendo para as pernas soltando todo o peso do corpo dela durante a massagem. Eu gritava, ria, chorava, esmagava o travesseiro, me contorcia na maca, clamava por piedade, mas nada adiantava. Aquilo doía pra porra!!! Nunca imaginei que aquela mulher magra e baixa me faria sentir tanta dor!
Depois da sessão torturante que colocou meu ciático no lugar, ela foi fazer uma massagem relaxante na coluna e descobriu que esta também estava fora do lugar!

E lá foi a mulher me torcer feito roupa molhada pra colocar as vértebras em seus devidos lugares! Se ela tivesse me dado R$1,00 por cada estalo que minha coluna deu, a massagem sairia de graça. Com tudo no lugar ela soltou as tensões do ombro e do pescoço e saí de lá toda dolorida. Segundo ela, meus músculos e nervos estavam inflamados e ficariam doloridos pela massagem. Doloridos ficaram mesmo!
Contei pro namorado sobre toda a minha tortura nas mãos daquela massagista sádica. Mais tarde, fomos pra uma festa (nunca que eu iria deixar de sair num sábado à noite por causa de uma coluna e um ciático que me deixaram andando torta). Depois de muita cerveja fui ao banheiro e na porta pedi pra ele segurar minha bolsa. Me certifiquei de que não tinha ninguém por perto olhando, peguei na mão dele e o puxei para dentro do banheiro. Ele prontamente respondeu “Tá louca? Não ta nem andando direito e quer meter? Não vou fazer isso com você”.
Desconcertada das cadeiras, das costas e dos ombros, deprimi. Perdi 1 dia de sexo com o namorado por causa disso!
Pois é gente... Até quando o sexo é bom, algo acontece e a Dora se fode! Só pode ser uma ziquizira (tenho até uma teoria boa sobre, mas isso é história para outro post.)


*Momento “Dicas da Dora”*

Gatas, antes de colocarem em prática o Kama Sutra (ou o bom e velho papai e mamãe), não se esqueçam jamas de fazer um alongamento básico!

Fica a dica!

Beijos.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

A lingüiça de frango.

Como o de costume, eu havia terminado recentemente o meu namoro. Esse foi o único fim de relacionamento que não me deixou chorosa pelos cantos (até porque o cara era um verdadeiro fdp!), mas como toda boa mulher fiquei um pouco sensível e muito carente.

Pra variar só um pouquinho, uma amiga resolveu me empurrar apresentar um amigo. Ela me disse que ele se chamava Carlos, era bonitinho, super bom de papo, simpático, trabalhava, estudava... Parecia ser um puta partidão.

Achei que não cairia um braço meu se fosse conversar com o tal amigo.

Ele era realmente bem simpático e bonito, a Mari não tinha exagerado nem um pouco na descrição que fez...

Depois de um tempo conversando marcamos um encontro no shopping, no meio da semana mesmo. Antes de nos conhecermos pessoalmente, o Carlos mandava várias mensagens fofas no meu celular (nhoowww!).

Nos encontramos e foi tudo lindo, ficamos e rolou todo aquele climinha bom que a coisa podia ter. Adorei né, foi bem aquele tipo de encontro que infla o ego da pessoa. No dia seguinte marcamos one more date, só que dessa vez numa baladinha, sexta à noite, com amigos.

Cheguei na tal balada e descobri que havia me enfiado no meio de um pagode (olha, nada contra quem curte um pagodinho, mas eu não sou uma dessas pessoas, então já deve dar pra imaginar meu desânimo né?). Ok. Era um pagode, mas eu estava no meio de boas companhias. Passei a noite tentando me convencer disso, mas não deu. Então apelei pro álcool e passei o resto da noite com cara de bunda!

O segundo encontro foi um fiasco, mas ele era tão fofo, tão carinhoso, tão bão, que eu achei que ainda assim deveria insistir. E no 4º encontro, finalmente, a coisa esquentou! Acho que o bofe perdeu a vergonha e se empolgou (aleluia!), e não demorou muito pra gente parar num motel.

Como nem tudo são rosas, o gato tinha pica fininha... Lingüicinha de frango mesmo! Mas sabe como é a coisa, quem cai no xaveco lá ta ligando pra pica? Eu tava era na maior paixonite do mundo, tanto que pra esse eu dei várias chances. Além de ser lingüiça de frango, ele não agüentava muito tempo. Quando ele terminava o serviço estava quase tendo um ataque asmático do meu lado. Só frustração!

Mas carência e paixão fazem com que a gente releve até sexo ruim. Fiquei com ele uns 2 meses, creio eu. Acabamos brigando por algum motivo bobo e passei um super tempo sem falar com o meliante.

Quando nos acertamos já era tarde demais, eu havia desencantado (ainda bem, porque se isso tivesse virado um namoro eu certamente seria uma namorada mal comida rsrsrs).

O inverno.

Estamos prestes a dar boas vindas à estação do ano que muitos consideram a mais cheia de glamour: o (infernal) inverno.
As baixas temperaturas ressaltam a feminilidade das brasileiras, que exibem modelitos como o bom e (literalmente) velho fuseau (normalmente azul) usado em conjunto com a calça social pretinha básica, combinação essa que garante extra volume para a região glútea (muitas vezes um volume extra demais). Contamos também com as queridas meias de lã, com tonalidades que variam do bege ao marrom escuro.
Não podemos nos esquecer das blusinhas de algodão (velhas e furadas no sovaco), que quando usadas junto a um cardigan tom pastel conferem um ar impecável de mulher mal comida e não realizada profissionalmente.

O inverno traz de volta acessórios de luxo como as botas, que podem ser desde as clássicas, de bico e salto fino, passando pelos modelos “bratz” (também conhecidos como astronauta), e indo até as cowgirl style. As toucas e suéteres look “vovó quem fez”, e as luvas nada praticas também estão com tudo...
Le grand finale’ sempre fica com os quilos a mais e as pernas mal depiladas (porque havemos de convir que depilação é a última coisa em que pensamos nesse frio).

Ah, o inverno! Isso sim é que é glamour!!!

E nessa tarde fria de quarta-feira, ao ler o comentário da Tye, me recordei de um casinho que tive no começo desse ano e vou postá-lo daqui a pouco.

Ps:. Gostaria de agradecer pelas histórias que foram enviadas para o e-mail do blog. A-do-ray!
Assim que der eu juro que posto ok???


sexta-feira, 13 de junho de 2008

Re:.

Olá gatas!Feliz dia dos desnamorados!
Estou aqui para responder a um dos comentários do post passado.
Gata, eu não postei ainda sobre homens que deram certo porque a graça é justamente contar sobre os que não deram. Eu, como mal comida e mal amada que sou não gostaria de ler sobre como o fulano é lindo, amável e bom de cama... Eu ficaria é com uma baita de uma inveja! É bom às vezes poder ler sobre como homens podem nos fazer felizes sem que sejam necessariamente bons. Eu a-do-ro falar/escutar sobre os fracassos masculinos... Soa como uma “vingancinha” sabe?

E outra, se tem uma coisa que eu aprendi na marra é que de homem bom a gente não fala. Eu lá sou louca de ficar fazendo propaganda dos bonitões que fazem o fim de semana valer à pena? Sabe como é né, sempre tem uma mocréia mal amada pra jogar aquela mandinga esperta em cima da gente.
Essas coisas são como capim... Quando a coisa ta ficando bonita, ta crescendo sempre aparece uma vaca e destrói tudo!(Nada tenho contra as vacas. Acho que quem nunca foi pelo menos um pouco vaca na vida não sabe o que perde rs).

Bom, mas como eu acho que toda sugestão é valida, vou contar hoje sobre um sexo dos bons que eu tive na época em que ainda era uma vestibulanda...
Eu ainda fazia cursinho. Na minha sala tinha um carinha bem bonitinho até, mas que era jogo duro!Vivia nos olhares sacanas só que nunca se deu ao trabalho de me dar um “oi”.
No fim do ano fui prestar vestibular numa universidade do interior e descobri que ele iria também iria prestar lá. Melhor que isso foi quando soube que faríamos a prova na mesma escola!
Aí já sabem né? Fui puxar papo com o gato e acabamos combinando de nos encontrar por lá antes das provas (é, eram 3 dias de prova).
No primeiro dia de prova ficamos na frente da escola por quase uma hora conversando. Quando finalmente abriram os portões ele veio me desejar boa sorte e me roubou um beijo (e que beijo!) que conseguiu me desconcentrar pelo resto do dia!
Mais tarde ele me ligou e decidimos que no ultimo dia de prova íamos sair da escola e ir para casa onde ele estava hospedado para beber e comemorar o fim da tortura. Chegamos lá e bebemos um pouquinho, mas nem deu tempo de ficar bêbada porque o bofe já me atacou e ui! Meu deus, o cara era uma maquina sexual! Parecia que ele havia decorado o Kama- Sutra de cabo a rabo. Duas horas depois de muito sexo eu mal conseguia andar! Todos os meus músculos doíam, as minhas pernas estavam bambas, eu estava mais suada que um porco (eca) e com um sorriso na cara que não tinha preço. Quando olhei no relógio levei um susto porque estava quase na hora de pegar o ônibus pra casa. Tomei um banho super correndo, peguei minhas coisas e voei pra rodoviária feliz da vida!
Nem precisa dizer que eu não passei no vestibular dessa universidade né? Mas ah, quem liga?

segunda-feira, 9 de junho de 2008

A vara de cutucar estrela.

Bom, pra variar eu estava ficando com um gatinho e era tudo lindo, um amor que só vendo... Obvio que esse amor todo só durou até ele descobrir que eu iria mudar de cidade (nessa época eu estava morando em Indaiatuba e estava mudando pra Sampa).

Ele começou a me pressionar, dizendo que eu não poderia ir embora sem que antes rolasse um fight.

O Ricardo era do tipo que sempre me deixava louca quando ficávamos só nos amassos, então pensei eu que não haveria problema algum um sexinho com ele né, até porque diziam as más línguas que o apelido do bofe era “tripé”. E eu com todas essas informações ficava pensando “Issaê Dora!!! Você vai se acabar nesse bofe!”

Pois bem, dois dias antes de eu me mudar fomos à casa de uma amiga para uma festinha. Bebemos um pouquinho, conversamos mais um pouquinho... E quarto!E foi aí, de cara, que a coisa começou a desandar... O homi tava com tanta pressa e me apertava toda, parecia que tava ordenhando uma vaca... Não tem cristo que consiga se excitar desse jeito! E de tanta pressa o cara arrancou a roupa toda e ficou de cueca e meia (que broxante!) - Ok, a gente já estava na maior pegação mesmo, deixa a droga da meia!

Aí, como um sinal divino, meu celular tocou (e eu pra variar não dei ouvidos ao meu anjo da guarda que vive tentando me alertar)...

Sim, era a minha mãe (!!!) ligando pra saber como estavam as coisas com a mudança, perguntando se estava tudo bem, falando que a vida era bela e a girafa amarela... Depois de muito jogo de cintura consegui desligar (gente, mãe só pode ter um instinto muito bom pra empatar foda né? Não tem outra explicação!).

Finalmente a coisa esquentou de novo e eu notei que o apelido do cara era “tripé” porque o órgão da criança era extremamente comprido e fino! Gente, aquilo era uma verdadeira vara de cutucar estrela! Parecia que a pica chegava até o meu estômago, se ele forçasse mais um pouquinho com certeza ia sair pela minha boca. E ele fazia a cara mais bizarra do mundo, como se fosse o maior porn star de Indaiatuba (o que eu, particularmente, acho uó! Homem que na hora da pegação se acha o kid bengala), com direito a morder o lábio e tudo mais.

Enfim, o sexo com ele era a coisa mais desconfortável do mundo. Não rolou nem dar uma disfarçadinha e fazer aquela carinha básica de “ui, diliça!Mete mais!”... E olha que nem com a pior cara do mundo o cidadão notou que tava um lixo - momento ‘ah, mas homem é mesmo muito metido! Nunca vi bicho que gosta mais da pica! Nem a mulher mais ninfomaníaca do universo deve gostar tanto assim da coisa!’

Serviço terminado eu peguei minhas coisinhas e sumi do mapa! Ele ainda ficou ligando por um tempo, mas eu nem me dava ao trabalho de atender...

Esses dias fiquei sabendo que ele vai ser pai!(Aí veio aquele pensamento maldoso: Coitada da gata que teve que se submeter a tamanho desconforto só pra seguir produção independente. Faz logo uma inseminação baby! Fica a dica...rs)

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Sorry!

Gatas (e gatos também, nunca se sabe né...), desculpem a minha ausência essa semana. Eu ando cheia de coisa pra fazer e não tive tempo de redigir o ultimo post! Fim de semestre é brabo, mil contas à pagar, mil coisas que ficaram acumuladas no serviço... Como boa brasileira que sou não consigo evitar de deixar tudo pra ultima hora! rs
Aproveitando que já estou postando, adorei a idéia da "Zumbana" e resolvi colocar aqui o e-mail do blog, para que vocês possam desabafar e contar as suas tristes histórias com homens de péssima qualidade.
Então, conforme for rolando, eu as postarei aqui citando créditos ou não (vocês é que decidem).
Meninos que possivelmente freqüentam o blog podem enviar também. Se a história for muito boa e muito triste posso abrir uma excessão!




Beijos, bom fim de semana, e boa sorte com os machos que a coisa anda triste!!!!!!!!!

Para animar a mulherada nessa noite de quinta, uma bela foto:











Histórias poderão ser enviadas para: morfodapica@gmail.com

domingo, 1 de junho de 2008

Segunda Caridade (Parte II)

Passado cerca de um mês, numa outra festa de república (dessa vez perto da minha casa), reencontrei o bofe do post passado. Ele veio atrás de mim com um papinho meio estranho... Começou com um elogio, depois puxou assunto, perguntou como eu ia embora e disse pra eu dispensar a carona porque ele iria me acompanhar até em casa. E eu aceitei.

Foi aí que eu cometi 3 erros:

1º- Ficar com pena do bofe por ele ter broxado e dar uma segunda chance (Madre Teresa?)

2º- Pensar “Ele deve saber o que faz... Não viria atrás de mim se não tivesse certeza que daria conta”. (porque Senhor, porqueeeee eu penso nesses momentos críticos?)

3º- Dispensar o amigo gay com carro e ir a pé, de salto pra casa.

Avisei só o amigo-carona que eu estava indo embora, mas não dei mais detalhes e fomos sem que ninguém percebesse. Como as meninas que dividiam apartamento comigo tinham viajado, disse que se ele quisesse entrar quando chegássemos lá...

Durante todo o caminho (que não durou nem 10 minutos) ele falava coisas ao pé do ouvido tipo “não vejo a hora de chegar na sua casa!” (entre outras frases mais picantes), abusava da mão-boba e às vezes parava e me emparedava pra me beijar. Enfim, o bofe não poupou provocações!

E lá estava eu sendo provocada por AQUELE cara lindo e gostoso! Confesso que toda aquela aparente empolgação dele me fez esquecer do fatídico acontecimento (ou no caso, a falta de acontecimento).

Chegamos em casa, fomos pro quarto e lá a coisa foi fluindo... fluiu tanto que por um curto intervalo de tempo fiquei até feliz por devolver a auto-afirmação e a masculinidade do rapaz! Claro que ele teve que quebrar todas as novas concepções que eu estava criando a respeito dele!!!

Nu, como Deus o mandou ao mundo, me deparei com uma coisinhas assim... fininha...

Convenhamos que pior que pinto pequeno, é pinto fino! O pequeno e grosso quando bem usado consegue estampar um sorriso nos nossos rostos, mas o fino... Nem com o melhor garoto de programa do mundo teria jeito!!!!

Primeiro ponto negativo da noite foi o brinquedo dele ser grande, fino e nada anatômico. Um pinto fino de um cara que já tinha broxado me bastava. Eu não precisava de mais decepções pra ter certeza de que foi uma péssima idéia dar de caridosa (literalmente “dar de caridosa”) só pra ele recuperar o ego de macho reprodutor, mas só isso não era o suficiente.A zica sexual que me persegue reservou mais surpresinhas para mim.

O bonitão inventou de me fazer um oral. Eu nunca recusei um oral, mas naquele dia deveria ter recusado. Deitada, de perna aberta com uma cabeça entre as minhas pernas. Uma cabeça extremamente empenhada, que se mexia para todos os lados (???) e me explorava selvagemente (????) e que eu olhava pensando “Ei, amigo! Que raios você pensa que está fazendo aí embaixo?”

Cansei. Aquilo era ridículo! Ele devia se achar um ator pornô fazendo aquilo daquele jeito! Parecia um porco fuçando a lama.

Empurrei ele e fui retribuir. Nessa hora que eu pude perceber nitidamente o quão fino e sem graça era a pica do pobre sujeito.

Deprimi. Sério.

Mas não sou de arregar nos 45 do segundo tempo, então respirei fundo e fui!

Com o pau meio mole, meio duro, naquele estagio estranho que entra meio borrachudo, ele veio pra cima com direito a tapinhas na bunda e tudo.

Que um raio caia na minha cabeça e me mate agora se eu estiver mentindo, mas o gato além de ter pinto fino, ser broxa e não fazer um oral decente, não agüentou mais que dois minutos! DOIS MINUTOS!!!! Olha, nem o japa lá do push pop conseguiu tal façanha!

Como a intenção era devolver ao rapaz a alegria de viver com seu orgulho masculino, fiz aquela ceninha de “Ay, gozay!” e desencanei. Me cobri e virei de lado. Ele foi se recompor, voltou, deitou, pegou meu braço e me fez abraçar ele (“aaah, que meeeeeigo Doraaaa!”) e eu capotei ali, abraçadinha com ele e TRÊBADA. No meio da noite acordei, fui dormir no quarto de uma das meninas e deixei ele lá.

No dia seguinte acordei umas 14h enjoadíssima, com uma ressaca de dar dó e um bilhete dele dizendo que ele tinha ido embora, trancado a porta e jogado a chave por debaixo da porta finalizando com um singelo “Até segunda! Beijo!”.

Nunca mais, eu disse NUNCA MAIS, dou uma segunda chance a um broxa! Por mais bonito e gostoso que seja, não vale a pena.