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quinta-feira, 29 de maio de 2008

Primeira caridade.

Uma cama e uma mesa quebradas foram o suficiente. Terminei meu namoro.

Fiquei na maior deprê, dessas do tipo “ó coração, porque continuas a bater se não há por quem bater?”, uma tristeza de dar dó.

E as minhas amigas da faculdade (é, nessa época eu já não era mais uma teen desesperada e escandalosa... estava na fase de metamorfose, peitão, cabelo liso, roupas “damoda”...) não agüentavam me ver assim. Elas diziam que era de partir o coração!

Foi aí que a Renata resolveu me apresentar o amigo de infância. “Não Dora, ele é lindo, japa do jeito que você gosta e mil vezes mais bonito que aquele lixo do seu ex-namorado, é formado em educação física, trabalha, tem carro... E te acha liiiinda!!!”

No começo eu nem dei bola, mas a Re me falava tanto desse tal amigo que eu resolvi arriscar. Eu estava solteira mesmo, com um fogo que não cabia em mim, e não tinha nada a perder (ok, eu tinha, mas eu nunca imaginei isso até o fatídico dia)... Marquei um showzinho com as meninas e combinei de encontrar o dito cujo por lá pra não correr perigo.

Uns dias antes do tal encontro, a Re me passou o orkut do cara. Tinha só a foto do perfil meio de longe, meio de lado sabe? Preto e branco (era um aviso divino, mas eu ignorei)... Ela me garantiu que ele era mil vezes mais bonito do que na foto. E eu, burra, acreditei!

Data e hora marcado, lá estava eu no barzinho. As meninas, pra variar, se atrasaram. Enquanto eu as esperava, um carinha lindo sentou na minha mesa e ficou flertando comigo, mas eu não dei bola porque acreditava estar à espera de um verdadeiro deus nipônico.

A mulherada toda chegou, e a Re me disse que o Fernando já estava lá.

Eu fiquei chocada, porque o único nipo que havia visto por lá era mais baixo que eu, do avesso de tão feio, com uma cara de bobo que só vendo.

Pois era ele mesmo!

Quasimodo, The Hunchback of Notre Dame em carne, osso, olhos puxados e muita feiúra!

Mas, eu como boa moça que sou, pensei – eu já disse que pensar sempre me faz chegar as piores opções ever?- “Ele é feio, mas quem sou eu pra ter preconceitos? Vai que o moço é legal e bom de pegada?”.

Tomei coragem (e uma bebida), e fui!!!

Com muita caipiroska goela abaixo, mas fui.

Era do tipo de cara que só dava pra beijar de olhos bem fechados! Quando eu parava um pouco ele passava a mão no meu cabelo e sorria. E ele era o próprio tiririca sorrindo! Eu o abraçava pra poder rir, porque a cena era ridícula!

Naquela noite fiquei só nos beijinhos mesmo. Faltou coragem pra seguir com o feio. Mas era feriado, e a carência faz a gente cometer as maiores merdas... Dois dias depois o feio ligou e eu acabei saindo novamente com ele. Fomos ao cinema, e pro meu desespero, ele era ainda mais feio sem os artifícios ‘bebidas, escuro e som alto’. Eu reparei que sentia vergonha de andar com tamanha aberração no shopping. “E se meu ex pintar por aqui e me ver com *isso*?”.

Não parou por aí. Eu descobri que além de feio ele era do tipo bem bobo, desses que cobrem seus olhos nas cenas picantes do filme como se você tivesse cinco anos de idade. Mas ok né. “Ele é feio e bem bobo, mas vai que ele tem A pegada?”

Olha eu lá, de novo, contra os meus preconceitos. Como eu sou burra!

Sei que depois de muita vergonha, tempo perdido e chatices fomos para o motel.

Como desgraça pouca é bobagem, quando ele tirou a roupa, revelou uma underwear zorba vinho e logo em seguida a piquinha quase que inexistente. Nunca vi algo tão pequeno e fino meu deus! (5 minutos de absurda depressão por ter largado da picona do ex e acabar tendo de encarar isso).

Era quase um push pop (joga no google)... Fino, pequeno e praticamente interno. Camisinha dessas teens ficava frouxa, precisava fazer umas pences nervosas pra coisa ficar certinha . Desesperador! Mesmo!

Sorte que o sofrimento durou menos de 10 minutos. E lá estava o feio, suado, com um puta sorrizão na cara, morto.

E eu com aquela cara de “ai que saco, me da um cigarro e me leva pra casa”.

Colocamos a roupa e ele veio me trazer. Mas eu não tive coragem de deixar ele me levar até a porta de casa. Vai que uma desgraça dessas resolve me visitar assim, na surpresa!? Deus me livre.

Prometi que nunca mais na vida ficaria com homem por caridade. Não sou uma boa alma, não sou a madre Teresa, e com menos de 13cm não quero que chegue nem perto da minha porta!E fim de papo!

7 comentários:

Anônimo disse...

Olha, a gente aguenta de um tudo nessa vida, mas piquinha NÃO DÁ!!!!

beijos na Lomba,Dora!rs

Anônimo disse...

Linduca, obrigada por linkar meu broggggg.
Adorei o seu!
bjk
Mel

Anônimo disse...

Se ele fosse feio mas metesse bem ainda ia. Mas po, feio, piquinha e mau metedor, pra que serve esse homem???

Anônimo disse...

eu nao tenho dó de ninguem! caridade pra mim, só com crianças da africa! hauahuahaua
;*

Anônimo disse...

Até falava, né?
nhic...nhic...

uahuahua

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

"Ele é feio e bem bobo, mas vai que ele tem A pegada?"
Amiga, vc tem fé!!
Pqp ... rsrs