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segunda-feira, 26 de maio de 2008

O Primeiro.

Sabe aquela garota do colégio que usa umas roupas estranhas, aparelho nos dentes e um penteado sooo last season? A que nas festas fica comendo coxinhas, enchendo a cara, e dançando igual aquela tia-avó que sempre aparece bêbada no natal? Essa era eu na adolescência!

Eu sabia que não estava no padrão barbie® das meninas da minha idade, mas sabia também que um dia, em algum lugar, alguém iria ver potencial em mim. E foi na festa de aniversário de uma colega de classe que esse alguém surgiu!

Ele era alto, bonito, mestiço... Eu não conseguia parar de olhar pro bofe! E cada vez que ele notava isso, era um copo de vodka que eu mandava pra dentro.

Sei que depois de muito flerte, o bofe resolveu falar comigo e em 3 minutos nós já estávamos nos beijando. Foi aí que notei que ele era tipo carro automático sabe? Desses que a gente não precisa fazer quase nada, só acelerar um pouco, que ele troca as marchas sozinho. Pois é, era só eu dar um beijinho que as mãos dele iam parar assim, automaticamente no zíper da minha calça jeans!Se eu desacelerava, ele trocava a marcha. Tirava a mão do zíper e colocava na minha bunda/peitos.

No começo eu me irritei um pouco, mas depois pensei - aliás, ta aí um troço que eu não deveria fazer nunca nesses momentos críticos, pensar! - que não havia motivo pra tal irritação. Já estava na hora de dar um passo adiante e não podia desperdiçar a chance né? Ok que eu mal sabia o nome dele, mas ele era bonito e pra mim isso bastava.

Eu não imaginava, mas ali, naquele momento, eu estava prestes a ter a minha primeira...

Primeira vez, primeira desventura, primeira pequena tristeza!

Fomos para o quarto e quando ele tirou a roupa, sempre com aquela pressa como se não houvesse amanhã, eu notei aquele pequeno detalhe.

Primeiro achei que eu devia estar bêbada demais. Depois pensei “Gata, você está reclamando do que? Não tem nem base pra comparação, como pode dizer que é pequeno?”. Mas foi só ele entrar em ação (e que ação mais rápida e mal feita heim, ow lord!) pra eu constatar que realmente não fazia nem cócegas.

Nessa hora eu senti imensa inveja das garotas que diziam ter tido primeiras vezes traumáticas e doloridas. A minha foi patética. Maior trauma que sentir uma dor absurda porque seu namorado tem um pau enorme é ter um desconhecido de pica pequena e ejaculação precoce em cima de você! É desses que a pessoa leva pro resto da vida.

Pra me deixar mais decepcionada ainda, ele saiu (depois de uns 8, 10 minutos com muito otimismo) do quarto com cara de “Macho reprodutor”, se exibindo pra Deus e o mundo.

Eu...Eu saí de fininho! Pelo menos alguma coisa boa aconteceu: depois dessa nunca mais vi a criatura.

Resultado: a fama dele eu fiz questão de fazer. Em uma semana toda a escola já sabia!

2 comentários:

Nany disse...

nOOOssaa Dora...
que ódiooo!!
coitada de vc...
t inveja das que se ferram de verdade é pra acabá!!!
espero que as otras tenham sido melhores!!

Anônimo disse...

acho que ficaria traumatizada...
e pq raios machos tem essa mania de auto-afirmação?? Nota -500 pro Mr. Piquinha.