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sábado, 31 de maio de 2008

Segunda Caridade (Parte I)

Foi no segundo ano de faculdade. Estava eu toda toda em uma festinha de república (dessas que te fazem beber todas e descer até o chão...pra perder a noção da vida mesmo.), com fogo debaixo da saia (como diria vovó) e comecei a analisar todos os caras da festa pra decidir qual seria a minha possível vítima.

Eis que notei a presença de um dos sujeitos mais bonitos do local (quiçá o mais). Era um veterano meu, daqueles de deixar qualquer caloura boquiaberta babando pelos corredores da faculdade.

Biotipo perfeito! Magro mas com tudo definidinho, bonito e super gentil! Pensei "É esse que vai me fazer feliz e bem comida hoje!!"

Cheguei conversando normalmente puxando qualquer assunto assim como quem não quer nada, e fui conduzindo a conversa aos poucos até ele ter certeza de que eu estava afim.

Não demorou muito, pois o bonitão é do tipo que sabe que é bonitão e que as menininhas todas suspiram quando ele passa, então não tive problemas em deixar claro o meu interesse.

Saímos da casa, fomos pro lado de fora começar a diversão!

Ele tinha A pegada e um beijo muito bom! Pensei “Pronto, to feita! A noite promete!” (vai vendo só como pensar é uma coisa que eu não deveria fazer mesmo!!). Fomos pra casa dele que ficava pertinho dali.

Ficamos lá fervendo, mão na coisa, coisa na mão e tal... De repente eu vejo que não tinha lá muita coisa na minha mão. Na hora eu pensei “Ah não! OUTRO pinto pequeno? Porra! Que eu fiz heim? Cuspi na mesa da Santa Ceia?”. Mas logo eu notei que havia me enganado... Ele não tinha pica pequena, era bem pior que isso: ERA UMA PICA MOLE!

Pois é pessoas queridas... O bonitão bro-xou! Ali, em minhas mãos!

Justo comigo meu Deus, que nunca imaginei ter de passar por tal situação... Eu, obviamente broxei também né.

Desisti do bofe, voltei pra festa, virei umas doses de vodka, dancei e disse pra todo mundo que ele só foi dar uma voltinha comigo porque eu tinha bebido demais e precisava de um ar. Neguei até a morte que havia acontecido algo.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Primeira caridade.

Uma cama e uma mesa quebradas foram o suficiente. Terminei meu namoro.

Fiquei na maior deprê, dessas do tipo “ó coração, porque continuas a bater se não há por quem bater?”, uma tristeza de dar dó.

E as minhas amigas da faculdade (é, nessa época eu já não era mais uma teen desesperada e escandalosa... estava na fase de metamorfose, peitão, cabelo liso, roupas “damoda”...) não agüentavam me ver assim. Elas diziam que era de partir o coração!

Foi aí que a Renata resolveu me apresentar o amigo de infância. “Não Dora, ele é lindo, japa do jeito que você gosta e mil vezes mais bonito que aquele lixo do seu ex-namorado, é formado em educação física, trabalha, tem carro... E te acha liiiinda!!!”

No começo eu nem dei bola, mas a Re me falava tanto desse tal amigo que eu resolvi arriscar. Eu estava solteira mesmo, com um fogo que não cabia em mim, e não tinha nada a perder (ok, eu tinha, mas eu nunca imaginei isso até o fatídico dia)... Marquei um showzinho com as meninas e combinei de encontrar o dito cujo por lá pra não correr perigo.

Uns dias antes do tal encontro, a Re me passou o orkut do cara. Tinha só a foto do perfil meio de longe, meio de lado sabe? Preto e branco (era um aviso divino, mas eu ignorei)... Ela me garantiu que ele era mil vezes mais bonito do que na foto. E eu, burra, acreditei!

Data e hora marcado, lá estava eu no barzinho. As meninas, pra variar, se atrasaram. Enquanto eu as esperava, um carinha lindo sentou na minha mesa e ficou flertando comigo, mas eu não dei bola porque acreditava estar à espera de um verdadeiro deus nipônico.

A mulherada toda chegou, e a Re me disse que o Fernando já estava lá.

Eu fiquei chocada, porque o único nipo que havia visto por lá era mais baixo que eu, do avesso de tão feio, com uma cara de bobo que só vendo.

Pois era ele mesmo!

Quasimodo, The Hunchback of Notre Dame em carne, osso, olhos puxados e muita feiúra!

Mas, eu como boa moça que sou, pensei – eu já disse que pensar sempre me faz chegar as piores opções ever?- “Ele é feio, mas quem sou eu pra ter preconceitos? Vai que o moço é legal e bom de pegada?”.

Tomei coragem (e uma bebida), e fui!!!

Com muita caipiroska goela abaixo, mas fui.

Era do tipo de cara que só dava pra beijar de olhos bem fechados! Quando eu parava um pouco ele passava a mão no meu cabelo e sorria. E ele era o próprio tiririca sorrindo! Eu o abraçava pra poder rir, porque a cena era ridícula!

Naquela noite fiquei só nos beijinhos mesmo. Faltou coragem pra seguir com o feio. Mas era feriado, e a carência faz a gente cometer as maiores merdas... Dois dias depois o feio ligou e eu acabei saindo novamente com ele. Fomos ao cinema, e pro meu desespero, ele era ainda mais feio sem os artifícios ‘bebidas, escuro e som alto’. Eu reparei que sentia vergonha de andar com tamanha aberração no shopping. “E se meu ex pintar por aqui e me ver com *isso*?”.

Não parou por aí. Eu descobri que além de feio ele era do tipo bem bobo, desses que cobrem seus olhos nas cenas picantes do filme como se você tivesse cinco anos de idade. Mas ok né. “Ele é feio e bem bobo, mas vai que ele tem A pegada?”

Olha eu lá, de novo, contra os meus preconceitos. Como eu sou burra!

Sei que depois de muita vergonha, tempo perdido e chatices fomos para o motel.

Como desgraça pouca é bobagem, quando ele tirou a roupa, revelou uma underwear zorba vinho e logo em seguida a piquinha quase que inexistente. Nunca vi algo tão pequeno e fino meu deus! (5 minutos de absurda depressão por ter largado da picona do ex e acabar tendo de encarar isso).

Era quase um push pop (joga no google)... Fino, pequeno e praticamente interno. Camisinha dessas teens ficava frouxa, precisava fazer umas pences nervosas pra coisa ficar certinha . Desesperador! Mesmo!

Sorte que o sofrimento durou menos de 10 minutos. E lá estava o feio, suado, com um puta sorrizão na cara, morto.

E eu com aquela cara de “ai que saco, me da um cigarro e me leva pra casa”.

Colocamos a roupa e ele veio me trazer. Mas eu não tive coragem de deixar ele me levar até a porta de casa. Vai que uma desgraça dessas resolve me visitar assim, na surpresa!? Deus me livre.

Prometi que nunca mais na vida ficaria com homem por caridade. Não sou uma boa alma, não sou a madre Teresa, e com menos de 13cm não quero que chegue nem perto da minha porta!E fim de papo!

quarta-feira, 28 de maio de 2008

A mesa.

Aproveitando a deixa da cama quebrada, vou contar outra história que aconteceu com o mesmo namorado (azarado) que também inclui móveis quebrados.

Apesar dos prejuízos que dei com a mobília da casa, a minha sogra me adorava, tinha maior fé em mim e acreditava mesmo que eu era santa e todo aquele blábláblá bonito. Acho que era porque ela nunca imaginou que eu poderia fazer coisas do arco da velha capazes de destruir os móveis!

Durante todo o tempo do nosso namoro, exploramos diversas formas de buscar o prazer e em uma dessas fases de novas descobertas era meter no maior número de posições possíveis [leia-se: aplicando kama sutra no dia-a-dia], nos lugares mais variados e durante o maior tempo que conseguíssemos.

Como sempre, estávamos sozinhos na casa dele e nesse dia, resolvemos fazer milk shake (sim, daqueles de beber mesmo, com chocolate, sorvete... nada de duplo sentido ou expressãozinha sem graça). Eu peguei o sorvete e ele deu um beijo no meu pescoço. Coloquei o leite no liquidificador e recebi uma encoxada, mais alguns beijos calientes e o milk shake já estava pronto... Entre uma provocação e outra, um gole e outro, a brincadeira ficou boa e o sexo começou ali na cozinha mesmo. E lá fomos nós explorar todos os cômodos da casa, tranqüilos e felizes em todos os lugares que podíamos imaginar. Foi aí que nos lembramos da mesinha de poker que havia na sala! Qualquer fã de jogatina concordaria que a mesa era extremamente convidativa. Ela era novinha, linda, super bem trabalhada... Um luxo só!

(Agora eu paro e penso: Como adolescente tem umas idéias de girico-tatu! PQP!)

Voltando ao sexo... Ele me colocou sentada em cima da mesa e eu ainda disse "Vai quebrar!", mas ele se limitou a responder "Relaxa, não dá nada". Na hora eu pensei que era exagero meu, que ele estava certo. A mesa continuaria ali, linda e impecável suportando o peso do meu corpinho (e modéstia a parte, que corpinho!). Mas o digníssimo namorado resolveu se apoiar na mesa pra facilitar a coisa. Foi questão de segundo pra eu escutar o auqeeele barulhinho né?! PLOFT!

Um dos pés da mesa havia quebrado. Agora, imagine a cena: Ele em pé com as pernas flexionadas apoiando a mesa sobre as coxas, eu em cima da mesa de perna aberta com ele me segurando sem ter pra onde fugir pensando desesperadamente em como sairia daquela situação!

Abracei ele com os braços e as pernas pra deixar as mãos dele livres, para que assim ele pudesse levantar a mesa, pegar uma cadeira, apoiar a mesa na cadeira, se livrar da maldita mesa e, finalmente eu sair de cima dele! Me senti como um filhote de macaco se agarrando na mãe pra não cair! (patético)

O pior veio depois: como explicar? Pra variar eu não quis nem ver! Fui embora e deixei ele se virar sozinho. No fim das contas ele arrumou um amigo pra servir de cúmplice e alegou que se apoiou enquanto via o fulano jogar ( a mesa ficava logo atrás da cadeira do computador), e com o peso dele a mesa quebrou. Ainda fez um drama e disse que machucou o braço.

Os pais dele não só acreditaram como também ficaram indignados por terem pagado tão caro naquela mesa supostamente tão fraca!

terça-feira, 27 de maio de 2008

A cama da sogra.

Depois do primeiro trauma não tive muitos machos. Acho que passei por uns 2 caras. Na época eu não sabia disso, mas hoje posso dizer que não eram nada de “óóóh, que tesão!” mas também não eram ruins ou traumáticos. E foi o 3º que me pegou de jeito e logo eu comecei a namorar.

O cidadão era filho de japoneses, desses com direito a nome estranho e tudo mais (é, na adolescência eu tinha uma fixação por orientais), e esse, ao contrário do outro lá, tinha uma bela pica! – É aqui que eu desmistifico que todo nipo tem piquinha -. Era um ano mais velho que eu, o que não fazia muita diferença já que eu ainda era menor de idade... No motel 4 us.

Ele não estudava e não trabalhava (olha só que criatura com um belo futuro eu arranjei), ou seja, ele ficava em casa sozinho o dia todo. Pra uma garota com o maior fogo no rabo, era a situação perfeita né!

Sexo com ele era bem bão, mããs a caminha de solteiro dele limitava muito os nossos malabarismos sexuais. E então, um belo dia, decidimos expandir nossos horizontes e partir para o quarto da sogra!

Maldita idéia!

Maldiiiiiiiiiiiiiiiiiiiita!

Estávamos lá, eu e ele, ele e eu, no maior enrosca-enrosca e a empolgação só aumentava.

Era um tal de “geme” pra lá, “me chama de vaca” pra cá que tenho certeza que envergonharia qualquer atriz pornô.

Adolescente nem é um bicho exagerado... Quer que o mundo todo saiba do seu insaciável apetite sexual... Nós não éramos diferentes. Queríamos mesmo era fazer e acontecer, mesmo que no fundo nós não tivéssemos idéia de porque tanto escândalo!

Só sei que no meio de tanta empolgação, POFT! A cama quebrou. Quebrou mesmo meu povo! O pé da coitada foi arrancado fora.

Na hora eu não sabia se ria, chorava, continuava, parava... Ele entrou em desespero e saiu pelado (!!!) pela casa, ainda excitado e com camisinha (!!!²) atrás de um martelo e pregos.

E foi assim, nesses “trajes” que ele remendou que nem o rabo a cama da mãe!

Eu, já vestida, só conseguia mesmo era rir!

O pé da cama ficou torto, cheio de pontas de pregos por todos os lados. E nós, como bons e preguiçosos adolescentes que éramos , nem nos preocupamos. "A colcha esconde, ela nunca vai ver". Três dias depois a dona Keiko viu... E obvio que nós dissemos não saber de nada né! A culpa foi do irmão dele! Eu, santa como sempre fui (hahaha), nunca que ia fazer algo do tipo. Só podia ter sido o tal irmão, cara de quase 30 anos com vida sexual (nada) ativa. Só ele teria coragem de trepar e quebrar a cama da própria mãe.

No fim das contas sempre que eu via o Mario eu caía na risada pensando na bronca que o coitado devia ter levado. E ele deve me odiar até hoje!

segunda-feira, 26 de maio de 2008

O Primeiro.

Sabe aquela garota do colégio que usa umas roupas estranhas, aparelho nos dentes e um penteado sooo last season? A que nas festas fica comendo coxinhas, enchendo a cara, e dançando igual aquela tia-avó que sempre aparece bêbada no natal? Essa era eu na adolescência!

Eu sabia que não estava no padrão barbie® das meninas da minha idade, mas sabia também que um dia, em algum lugar, alguém iria ver potencial em mim. E foi na festa de aniversário de uma colega de classe que esse alguém surgiu!

Ele era alto, bonito, mestiço... Eu não conseguia parar de olhar pro bofe! E cada vez que ele notava isso, era um copo de vodka que eu mandava pra dentro.

Sei que depois de muito flerte, o bofe resolveu falar comigo e em 3 minutos nós já estávamos nos beijando. Foi aí que notei que ele era tipo carro automático sabe? Desses que a gente não precisa fazer quase nada, só acelerar um pouco, que ele troca as marchas sozinho. Pois é, era só eu dar um beijinho que as mãos dele iam parar assim, automaticamente no zíper da minha calça jeans!Se eu desacelerava, ele trocava a marcha. Tirava a mão do zíper e colocava na minha bunda/peitos.

No começo eu me irritei um pouco, mas depois pensei - aliás, ta aí um troço que eu não deveria fazer nunca nesses momentos críticos, pensar! - que não havia motivo pra tal irritação. Já estava na hora de dar um passo adiante e não podia desperdiçar a chance né? Ok que eu mal sabia o nome dele, mas ele era bonito e pra mim isso bastava.

Eu não imaginava, mas ali, naquele momento, eu estava prestes a ter a minha primeira...

Primeira vez, primeira desventura, primeira pequena tristeza!

Fomos para o quarto e quando ele tirou a roupa, sempre com aquela pressa como se não houvesse amanhã, eu notei aquele pequeno detalhe.

Primeiro achei que eu devia estar bêbada demais. Depois pensei “Gata, você está reclamando do que? Não tem nem base pra comparação, como pode dizer que é pequeno?”. Mas foi só ele entrar em ação (e que ação mais rápida e mal feita heim, ow lord!) pra eu constatar que realmente não fazia nem cócegas.

Nessa hora eu senti imensa inveja das garotas que diziam ter tido primeiras vezes traumáticas e doloridas. A minha foi patética. Maior trauma que sentir uma dor absurda porque seu namorado tem um pau enorme é ter um desconhecido de pica pequena e ejaculação precoce em cima de você! É desses que a pessoa leva pro resto da vida.

Pra me deixar mais decepcionada ainda, ele saiu (depois de uns 8, 10 minutos com muito otimismo) do quarto com cara de “Macho reprodutor”, se exibindo pra Deus e o mundo.

Eu...Eu saí de fininho! Pelo menos alguma coisa boa aconteceu: depois dessa nunca mais vi a criatura.

Resultado: a fama dele eu fiz questão de fazer. Em uma semana toda a escola já sabia!

domingo, 25 de maio de 2008

Nasceu!

Olá! Sou Doralice Lombardi, mas os amigos me conhecem por Dora Lomba!

Tenho 27 anos, moro sozinha, sou arquiteta e coordeno o setor de arquitetura de uma construtora em São Paulo.

Acredito que a Arquitetura faz parte de mim e não me vejo trabalhando com outra coisa, mas se eu nasci por algum propósito na vida, eu tenho certeza absoluta que foi pra me envolver com homens palhaços!

Nesses poucos (rs) anos de vida, conheci homens de todos os tipos: feios, bonitos, gordos, magros, carecas, ricos, pobres, carinhosos, frios, amáveis e detestáveis, mal resolvidos profissionalmente, ninfomaníacos, só maníacos... E o que quase todos tinham em comum era o sexo pésssssiiiimo!

Enfim, conheci homens "de todas as cores, de várias idades, de muitos amores"(isso foi brega, omg!) e isso é motivo suficiente pra frustrar qualquer mulher.

Foi numa noite de sábado (sim, é deprimente), conversando com uma amiga no MSN sobre as minhas desventuras sexuais que resolvi criar o "Morfologia da Pica". Criei esse blog para desmistificar a pica!Não, você não leu errado! Deixe-me explicar...

Nem todo japonês tem pica pequena, nem todo negro é um jegue, e nem todo bonitão é bom de cama! E eu posso, infelizmente, falar isso por conhecimento de causa!

Então queridos leitores, sejam bem vindos ao fabuloso mundo da Morfologia da Pica, onde tabus são quebrados e aquelas noites péssimas e broxantes se tornam fonte de risos. Porque algo de bom (ou engraçado, que seja) há de sair de tanto homem ruim!

Sentem-se, tirem os sapatos, peguem a cervejinha e boa leitura!